Sebastián Piñera , presidente chileno, que foi anfitrião de Bolsonaro em evento político para fundação da Prosul, uma espécie de montagem de grupo anti-chavismo, afirma que não concorda com algumas posturas do amigo brasileiro. De estranhar pelo fato de ser conhecido por seu comportamento neoliberal, com medidas da política de ultradireita na América Latina.
Talvez queira não se identificar com os radicalismos do capitão eleito, que faz referência positivas a reconhecidos nomes de militares que promoveram torturas no Brasil e exterior.
O chileno observou nos dias de presença do presidente na política do país, diversos protestos que pouco fizeram parte das luzes dos meios de comunicação do Brasil, como seria de esperar, diante do temor de dar demonstração aos empresários regionais de grande fortuna, qualquer signo do socialismo. O resultado seria perda de receitas e de espectadores de uma ideologia de extrema direita na contemporaneidade e com poder aquisitivo.
Os sinais de Piñera pode não ser interessante para Bolsonaro que continua repetindo frases impopulares pouco democráticas, quando diz que “quem procura osso é cachorro”, numa referência a pesquisa sobre as atrocidades nas mortes de milhares de pessoas no Brasil e por certo em países que conviveram com ditaduras, como o Chile, Argentina.
O Chileno aproveita para sinalizar para os eleitores do país, cuja política, parte dela, decidiu por boicote ao amigo brasileiro em confraternização entre associados à política conservadora e pró-Estados Unidos.